sexta-feira, 13 de maio de 2011

O dinheiro um dia acaba

Nota divulgada na coluna de Jorge Nicola, do jornal Diário de São Paulo.
“Ele esteve em três Copas do Mundo, jogou nos cinco grandes times de São Paulo, foi ídolo na Itália e ganhou milhões durante duas décadas. Hoje, sete anos após pendurar as chuteiras, Muller leva uma vida de privações. Não tem onde morar.

O ex-atacante só não parou em um abrigo por causa de Pavão. O ex-companheiro de Tricolor o instalou na casa de sua
mãe. "Ele não tinha onde ficar e veio para cá há uns dois meses", conta dona Marlene.

Muller torrou todo o dinheiro dos tempos de boleiro. Tentou a vida como comentarista, mas não decolou. Neste ano, treinou o Imbituba, mas pediu demissão depois que o time foi rebaixado para a Segunda Divisão de Santa Catarina. Voltou sem um real.

"A sorte dele é que ainda o convidam para participar de eventos", explica a mãe de Pavão. Os cachês, que giram entre R$ 50 e R$ 100, são seu ganha-pão. Muller também costuma pregar. É pastor.



Aposentado desde 2003, o ex-lateral tenta a vida como agente de futebol. "Mas até agora não entrou dinheiro algum. Estamos vivendo com bem pouco", reconhece a mamãe Marlene.”
Apesar de ajudar Muller, Pavão também não vive situação financeira das mais cômodas. Ele ainda busca na Justiça recuperar 500 mil euros que teriam ficado com um agente quando ele se transferiu para a Áustria.
Situações como estas são recorrentes desde que o futebol chegou ao Brasil. Nossos jogadores são craques só dentro de campo. Que mais este exemplo sirva de lição para os novos atletas.
E que os clubes aprendam que é preciso ensinar aos jogadores o que fazer com o dinheiro que ganham. Por que apesar de ganharem muitos milhões, mas um dia o dinheiro acaba.

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