Gilberto Papagaio foi demitido do comando técnico do Nacional na quarta-feira, às 13h30, na sala da presidência da Câmara de Vereadores de Rolândia. José Danílson é presidente do clube e também da Câmara.
O entrevero começou na rua, em frente ao prédio público, onde estavam Papagaio, o presidente e o secretário de esportes Dirceu Mattos. O ex-treinador começou a criticar um jogador júnior trazido de Rondônia pelo secretário.
José Danílson pediu calma ao treinador que a partir daí começou a discutir com o presidente. O bate-boca foi para a sala da presidência da Câmara onde Papagaio continou a agredir verbalmente Danílson.
Quando terminou de falar, Danílson disse ao treinador que era melhor cada um seguir a sua vida. Papagaio estava demitido por falta de hierarquia e desrespeito ao chefe.
Momentos depois, mais calmo, Danílson foi aconselhado por outros dirigentes a voltar atrás e manter o treinador. Uma saída naquele momento poderia atrapalhar o time em um momento decisivo.
José Danílson estava proposto a readmitir o treinador, mas quando chegou no Eric George, antes do treino, a notícia já havia se espalhado para todos no clube. O presidente percebeu que era tarde para voltar atrás.
Em uma nova reunião entre dirigente e treinador, à noite, Danílson confirmou à Papagaio a sua demissão e que a situação havia ficado insustentável para a sua permanência.
Danílson convidou Carlos Sérgio, auxiliar de Papagaio, para comandar o time no domingo. Carlos Sérgio também iria pedir demissão, mas foi aconselhado pelo ex-treinador a aceitar o convite e ajudar o clube.
Carlos Sérgio começou a trabalhar com o elenco hoje pela manhã. O clima entre os jogadores era de velório.
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