segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tá difícil

Os grandes clubes de futebol do Brasil que buscam patrocínio para o peito da camisa estão passando sufoco.
Ao contrário de tempos não tão distantes, encontrar uma empresa disposta a pagar uma bolada para estampar sua marca se tornou missão complicada. Os gigantes Flamengo e São Paulo são provas vivas.
O Rubro-Negro tenta desde o inicio do ano um parceiro para o uniforme. A pedida inicial, respaldada pela presença de Ronaldinho Gaúcho, era de R$ 30 milhões para 2011. Agora o clube já topa por R$ 25 milhões, embora há quem garanta que um acordo por R$ 22 milhões seria celebrado.
O São Paulo sofre o mesmo drama. O seu contrato com o Banco BMG termina em junho e o clube sonha com um vínculo de uma temporada por R$ 30 milhões. A falta de opções, porém, deve levá-lo a aceitar a prorrogação do atual acordo até dezembro pelo valor de R$ 12 milhões.
Uma das razões para o sumiço das grandes empresas é a queda dos índices de audiência da televisão, “O Paulistão deste ano, por exemplo, foi o pior em quase uma década”, lamenta o vice-presidente de marketing ao Tricolor, Julio Casares.
O principal retorno dos anunciantes vem com a exposição da marca na TV.

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