O primeiro tempo entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabéu, foi o pior dos disputados nos três confrontos recentes entre os gigantes espanhóis.
Teve muito mais faltas, confusões e brigas do que futebol propriamente dito. De bom mesmo dois lances do Barça. Um chute de Villa para fora e um de Pedro para defesa de Casillas. E pelo lado do Real uma bomba de Cristiano Ronaldo, já nos acréscimos, para boa desfesa de Valdés.
O segundo tempo começou mais movimentado e aberto, mas, ainda mais disputado e faltoso. Entradas violentas resultaram em cartões amarelos para os dois lados. Até a expulsão do luso-brasileiro Pepe, que atingiu covardemente o lateral Daniel Alves. Expulsão correta em um jogador que se preocupa mais em bater do que em jogar bola.
O Barcelona soube aproveitar a vantagem numérica e sem o Pepe, marcador individual de Messi, o argentino marcou aos 31 minutos como um verdadeiro centroavante. E aos 42 minutos, Messi definiu o confronto. Pegou na intermediária, driblou três marcadores e tocou na saída de Casillas de perna direita. Um golaço!
Décimo primeiro gol de Messi, artilheiro da competição, em 11 partidas pela Liga dos Campeões. É o gol de número 52 deste incrível argentino na temporada.
Vitória justa de um time, que mesmo jogando fora de casa, foi melhor, buscou mais o gol e teve mais de 70% de posse de bola. E tem Messi. Aí é covardia.
E bem feito para o Real Madrid, que mesmo diante do seu torcedor, foi covarde, defensivo e que abusou das faltas e das pancadas.
A parada ainda não está definida por se tratar de um clássico desta magnitude. Mas, que o Barça está com as duas mãos na classificação para a final isso está.
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