Hoje a tarde acompanhei, na UEL, o jogo entre Londrina e Junior Team pelo campeonato paranaense juvenil. Partida bem disputada, com belos gols, rivalidade e no fim um justo empate por 2 a 2.
Apesar de ser um jogo entre garotos, muita gente acompanhou o duelo e uma situação que tenho notado e que cresce a cada dia também estava lá. A rivalidade das novas equipes da cidade com o tradicional Londrina.
De um lado, torcedores do LEC e dirigentes como o presidente Cláudio Canuto e o empresário Sérgio Malucelli, do outro toda a diretoria da Junior Team: Iran Campos, Jurandir Barrozo, Sérgio Rolla e Júlio Lemos. Todos, sem excessão, foram diretores do alviceleste.
Esta rivalidade acontece também com o recém-criado Cincão Esporte Clube, que tem como homens fortes Gilberto Ponce, Luiz Carlos Pereira e Adriano Coelho. Dirigentes que também já estiveram no Londrina.
Rivalidades sadias nascem assim. Normalmente dirigentes descontentes deixam um clube mais tradicional para fundarem novas equipes, que no futuro podem se tornar um rival forte e de respeito.
A concorrência é positiva em qualquer segmento da vida e no futebol não é diferente. Rivalidade fortalece os clubes. Talvez a decadência do Londrina não chegasse ao nível atual se tivesse um rival grande que o obrigasse a se estruturar para não perder a hegemonia.
Lógico que os outros times da cidade como Pstc, Júnior Team e Cincão estão muito longe de serem rivais a altura do Londrina, que tem muito mais história, tradição, títulos, torcida e que representa toda a região norte do Paraná.
Mas não tenha dúvida, que se estas equipes se mantiverem fortes, com boas equipes, chegarem ao profissional e começaram a incomodar será muito bom para o Londrina, que está iniciando um novo momento na sua gloriosa história.
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