domingo, 24 de abril de 2011

Sem zebras

Os quatro grandes paulistas confirmaram o favoritismo e vão se enfrentar nas semifinais do Paulistão. São Paulo e Santos, no Morumbi, e Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente.

É bom ressaltar que ninguém teve vida fácil e, sem excessões, todos correram riscos e ganharam de forma apertada, como se previa até em virtude do regulamento ridículo do campeonato.

O Santos fez 1 a 0 no bom time da Ponte Preta com um golaço de Neymar. Até por ter feito o gol logo no início e por ter cansado no segundo tempo, o Peixe foi pressionado e teve até bola na trave no fim do jogo. Mas para quem tem Neymar, a coisa fica sempre mais fácil.

O Corinthians dominou completamente o primeiro tempo diante do Oeste, mas foi castigado com o gol de empate no finzinho da etapa inicial em falha de Júlio César, depois de sair na frente com Liédson.

 Os gols perdidos fizeram falta no segundo tempo, que teve um Corinthians muito nervoso. A salvação veio com um belo gol de Willian, que entrou no lugar de Dentinho. Classificação sofrida como gosta a fiel.

São Paulo e Portuguesa fizeram um jogo equilibrado no primeiro tempo em Barueri. O tricolor só marcou depois dos 40 minutos, após bela triangulação para o gol de cabeça de Ilsinho.

No segundo tempo, o São Paulo jogo como time pequeno. Praticamente não atacou e a Lusa alugou meio campo. Rogério Ceni salvou em pelo menos duas oportunidades.

A Portuguesa terminou a partida com 4 atacantes e aí sobrou espaço para no contra-ataque Dagoberto marcar o segundo e matar o jogo. 2 a 0 sugere um placar tranquilo, mas não foi.

O Palmeiras merecia terminar o primeiro tempo vencendo por pelo menos 3 a 0 o Mirassol, devido as chances criadas e desperdiçadas. Mas só fez um. Aliás, um golaço do Valdívia. No fim, em um escanteio, a melhor defesa do paulista, bobeou e tomou o empate.

O drama corintiano do sábado, agora era do Palmeiras. Mas, o Verdão continuou jogando bem e chegou ao segundo gol, o da vitória, logo aos 11 minutos com Márcio Araújo.

As chances continuaram sendo desperdiçadas e o Palmeiras só não goleou, porque este time do Felipão não tem ambição ofensiva e se contenta em ganhar apertado, mas de forma segura, do que dar espetáculo e correr riscos. 

Com dois clássicos desta magnitude é até inconsequente apontar favoritos. Ainda mais que o regulamento não prevê vantagem para ninguém. Então, boa sorte e fortes emoções para todas as torcidas.  

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